04/MAI/2012 - 18º DIA
Hoje acordamos um pouco mais
tarde e ficamos vendo coisas de banco aqui mesmo no hotel; às 12horas saímos
para nosso passeio diário; hoje fomos para o Centro e pegamos o ônibus na
Av.Liberdade; descemos na Praça dos Restauradores e seguimos à pé até o Rossio
que é bem pertinho; Chegamos lá e tomamos o elevador de Santa Justa que nos
levou à Cidade Alta por 5 euros a subida; nós só não pagamos porque tínhamos
tickts de ônibus que valia também para o elevador. Descemos à pé pelas vielas estreitas até o
Rossio novamente e aí formos caminhando pela Rua Áurea até chegarmos na Rua
Augusta... seguimos por ela vendo vitrines e fazendo fotos; de repente cai uma
chuvinha e para logo. Seguimos caminhando lentamente até o Cais do Sodré (essa
caminhada trouxe inchaço e dor ao meu pé) onde então embarcamos para o outro
lado do Rio Tejo, para chegarmos à Almada; nossa intenção era almoçarmos em
Casilhas, no Restaurante “A Cabrinha” que nos foi recomendado pelo amigo do
Maneco, o Juarez. A travessia leva menos de 10 minutos e a barca é parecida com
a Cantareira Rio-Niterói. Desembarcamos e seguimos caminhando até o Restaurante
onde saboreamos um gostoso bacalhau (não tão bom quanto o que comemos no João
do Grão). Quando embarcamos para fazer a travessia do Rio Tejo, na hora em que
fui me sentar, esbarrei no braço de uma senhora e então me desculpei... ela
então me olhou com a maior cara feia... Pedi novamente desculpas e ela
novamente me olhou com aquela cara... disse eu a ela: Senhora, já lhe pedi
desculpas... Ela me respondeu: não precisava sentar no meu braço... Retruquei:
Já fiz a minha parte e pedi desculpas , se a senhora nas as aceitou, o problema
é teu! Caramba! A mulher ficou super sem
graça porque as pessoas que estavam próximas, foram solidárias comigo e ela
percebeu. Aqui é assim, ou eles são super gentis ou super grossos...não tem
meio termo. Bom, após o almoço seguimos até um barco, que na verdade é uma
Fragata da Marinha que está exposta à visitação quase em frente ao restaurante;
Maneco subiu ao barco e eu fiquei cá embaixo. Depois seguimos novamente para a
estação das barcas de volta ao Cais do Sodré. É impressionante como o
transporte público é fantástico aqui em Lisboa; a estação das barcas é
interligada com a estação de trem, várias linhas de ônibus, bondes, táxis e etc. Aproveitamos e fomos andando até ao Mercado
mas já estava quase tudo fechado; na parte de cima estava acontecendo um baile
que tinha começado as 15horas e ia até as 19horas; muita gente estava a dançar
(como eles dizem). Tomamos um táxi de volta par o hotel. Às 21 h., saímos para
fazer um lanche e acabamos jantando num restaurante chique que fica próximo ao
hotel, chamado D’Oliva... lugar agradabilíssimo. Retorno ao hotel para naninha.
Cabe agora, um comentário: as
mulhesres são feiosas e algumas com direito à bigodes... Já os gajos... ah! Os
gajos... misericórdia!!! São muito bonitos.
As mulheres NÃO USAM SALTO ALTO E FINO, de jeito nenhum; ou sapatilhas
ou botas... muitas botas, de todos os tipos; algumas com um salto 5/6, mas
sempre grosso. As vitrines são
lindíssimas e o preço salgadíssimo; As portugueses se vestem com elegância
discreta, usam pouquíssima maquiagem e usam artigos de ótima qualidade; um
vestido chique de festa custa cerca de 700 euros (equivalente a R$1.820,00; já
um vestidinho razoável, custa 200 euros. Pro nosso padrão é caro. Uma coisa
barata aqui é bolsa de couro; custa derca de 40 euros uma bela bolsa; As
vitrines de sapatos são feias e caras. Vou continuar observando o “modus
vivendi” do lisboetano.
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